quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Chapada dos Veadeiros - Goiás - Parte 2

15 de Setembro

Esse dia foi tão memorável que eu tive de dividir o post e primeira parte pode ser lida aqui: Chapada dos Veadeiros - Goiás - Parte 1 :D

Depois que terminamos a tirolesa do Vôo do Gavião, o grande Eli disse que poderíamos ir na cachoeira de São Bento, que a Nancy conseguiria fazer a trilha sem muitos problemas.

Quando chegamos no local percebemos que além de super gente fina o Eli tinha uns três parafusos a menos kkkk e vocês podem entender olhando a foto abaixo!!!


Para compensar o esforço de descer a trilha 'de bunda', ela foi recompensada com uma cachoeira muito bonita com uma água gelada, mas gostosa!

Outro destaque deste local eram os cristais no teto da gruta perto da cachoeira, a luz do sol refletida na água  reluzia no teto gerando um efeito bem bonito.

  

Depois de relaxar na cachoeira, nos lembramos que ainda não havíamos almoçado e já eram quase 17:00. Acredito que ficamos distraídos com a beleza de todo o local e a adrenalina da tirolesa.

O Eli havia comentado durante dia que uma das opções boas para almoçar era experimentar a matula, uma comida típica do cerrado, no bar do seu Valdomiro

Chegando lá e ficamos sabendo que o seu Valdomiro estava viajando e a matula tinha acabado e enquanto decidíamos o que comer nosso nobre guia pediu uma cerveja para aliviar nossa espera. 

Por coincidência encontramos o Dyogo do Albergue Casa da Sucupira e depois de alguma cervejas, pedimos uma porção de carne de lata e outra de macaxeira frita. A carne de lata é outra comida tipica que consiste em cozinhar a carne, colocar a gordura e enlatar. Não parece ser muito saudável, mas é gostoso e era a maneira que utilizavam para conservar a carne sem geladeira.

   

Ficamos saboreando a carne de lata com cerveja gelada e experimentando as famosas cachaças do seu Valdomiro. Por recomendação do Eli pedimos uma dose de cachaça com Arnica, que é uma planta medicinal muito utilizada na região.

Como o Valdomiro não estava, a prima dele estava tomando conta, uma senhora muito simpática que também se chama Nancy!

Nancy ²
Depois de mais cerveja, o Eli apareceu com uma viola e um berrante. Nancy tentou brincar com a viola e todo mundo brincou com o berrante. Nancy ainda conseguiu extrair algo do berrante, mas eu não consegui tocar nada e o Eli se mostrou um Expert.




Depois de mais cerveja chegou o dono da viola, um dos filhos de seu Valdomiro, o Francisco, que estava trabalhando apagando incêndios pela região. Eli pediu para ele fazer uma palhinha e ele acabou tocando por um bom tempo e mostrou suas habilidades tocando e cantando musicas sertanejas autênticas.








Foi bastante divertido e ficamos escutando musica e bebendo cerveja. Como estava esfriando peguei meia garrafa de vinho que tinha sobrado do dia anterior e estava no carro.


Depois de tocar várias musicas, o filho do Valdomiro pediu licença e disse que precisava jantar, pois tinha passado o dia todo trabalhando.

Agradecemos muito a ele pela apresentação, bebemos mais algumas cervejas e pegamos estrada rumo a São Jorge, pois ficaríamos hospedados nos dois dias seguintes no albergue Casa da Sucupira.

Mesmo a noite haviam focos de incêndio no cerrado

Chegamos no Albergue bem cansados, mas bastantes animados, pois o dia foi muito divertido. Marcamos com Eli que ele seria nosso guia quando voltássemos para Alto Paraíso e ele convidou a gente para fazer um churrasco na casa dele.

Agradecemos, nos despedimos e fomos conhecer nossos alojamentos. O Ambiente da Casa da Sucupira é bem legal e Dyogo e sua esposa Nina, são bastante tranquilos e atenciosos.

Depois de conversar, fazer a retrospectiva de como tinha sido legal o dia, fomos recarregar as baterias, pois teríamos mais aventuras no outro dia.

16 de Setembro

Dormi feito uma pedra e acordei descansado, apesar da preguiça, ao som de periquitos que estavam se divertindo em uma arvore. 

Aproveitamos o café da manha para conversar com o Dyogo, que seria nosso guia e saber qual programação era mais indicada para as condições da Nancy.

Ele comentou que a noite seria bom ir nas águas termais e que tinham convidado ele para um churrasco na propriedade de um amigo. Comentou que la poderíamos conhecer o encontro do Rio Segredo com o São Miguel, passar a tarde lá e depois iriamos nas águas termais. 

Gostamos da ideia, fomos comprar os mantimentos (cerveja e carne) e pegamos a estrada barrenta de São Jorge que deu uma sensação de como deve ser participar de um Rally, principalmente depois de atravessar um riacho.


Chegando lá conhecemos fomos apresentado aos amigos do Dyogo que foram bastante simpáticos e hospitaleiros. Descobrimos que o Jorjão, dono da propriedade, é baiano mas mora em Brasilia.

Foi muito bom apreciar um churrasco com cerveja e conversar com o pessoal em um local tão agradável e silencioso. Essa sensação de tranquilidade e silêncio é o destaque da região que se chama Vale do Silêncio. Tudo é muito calmo e é frequente ver e ouvi os pássaros.






Descemos até o final do Rio do Segredo e passamos um bom tempo relaxando nas suas águas.

 

 



  
Depois de algumas horas apareceu um bezerro perdido que pessoal acreditava que deveria ser do vizinho. Resgatamos ele e demos água e um pouco de comida e ficaram de levar para um veterinário, pois ele estava muito magro e parecia estar desidratado.

 
  

 

Chegou a hora de partir para as águas termais e na volta tivemos problemas para subir uma ladeira na estrada e tivemos de deixar apenas o Dyogo e Nancy no carro e andar um trecho a pé.

 



Finalmente chegamos as águas termais, passamos muito tempo relaxando, bebendo vinho e conversando com os guias e outros turistas.

  
 


Depois do banho nas águas térmicas, comemos um Tucunaré, frito, delicioso e voltamos para o albergue.

Chegamos muito cansados, mas bem animados com o tour do dia, fui comprar algumas cervejas e passamos mais um tempo conversando, bebendo e assistindo Two and a Half Men e rimos tanto do programa quanto das aventuras do dia.

Depois da cerva decidimos ir dormir, pois pela manhã teríamos dois desafios: 
1. Arrumar um guia, pois o Dyogo tinha compromisso com um pessoal que estava no albergue.
2. Procurar uma programação que a Nancy pudesse ir. Ela é guerreira mas não chega a ser parente de Chuck Norris.


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